Comlurb deixa a desejar na Zona Norte.
O recolhimento é feito apenas 3 vezes na semana e ainda por cima não tem coleta seletiva. Para piorar mais os moradores de rua rasgam todos os sacos ao longo das calçadas e as pessoas preferem passar por um mar de lixo do que tomarem alguma providência. Ao menos podiam separar o lixo para facilitar aos "catadores" e evitar que espalhem todo o resto.
Até entendo que a coleta seja feita em menor quantidade que na zona sul/centro por ter maior número de casas e menor de prédios, mas só se houvesse coleta seletiva que reduziria absurdamente o volume de lixo nas ruas. Sem contar que é o mais inteligente a se fazer tanto economicamente quanto ecologicamente.
Assim que me mudei contatei a Comlurb para sondar a possibilidade de recolherem o lixo reciclável já separado daqui das vilas da redondeza, mas disseram que tenho que procurar alguma empresa ou ONG que faça esse serviço na região e nem tinham ao menos indicações para dar. Procurei algumas empresas de reciclagem, mas não consegui nenhuma e ainda pediram que eu leve os recicláveis até lá.
Passaram-se meses que a Comlurb prometeu atender meu pedido de enviar algumas cartilhas concientizadoras e que ensinam como separar adequadamente o lixo p/ distribuir aqui na vila, mas até hoje nada. Fui reclamar e sugeriram que eu imprimisse aquela disponibilizada no site. É mole?!
E mais uma vez a zona norte sofre com falta de saneamento DECENTE. E os impostos, óóó...
Alguém tem alguma idéia do que pode ser feito?
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| Praça do Méier: Lixo ao lado de uma guarita da própria prefeitura em péssimo estado de conservação, diga -se por sinal. |
Oi Anne!
ResponderExcluirIsso é complicado mesmo.
Não ter coleta seletiva é problemático. Mas não é só o Rio que tá nesse problema. Acho que o problema daqui é ainda maior. A coleta normal é problemática, imagine uma especial.
Eu, que pesquiso um pouco sobre o tema, vejo que o grande problema para a questão da separação do lixo é o transporte. As cooperativas e ONG's só vão buscar, se valerem a pena, se for muita quantidade. E pra valer a pena, essa quantidade não é mais medida em quilos, e sim em toneladas de lixo separado.
A solução é fazermos o dois trabalhos de passarinho: fazermos a nossa parte, carregar o lixo até onde saibamos que há lixeiras específicas, e convencer outras pessoas a fazerem isso também.
Complicado, né?
Bjo